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Consciência bioética para o Douro Património Mundial

 ​A UTAD e o Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, realizaram no passado dia 6 de setembro, no Museu do Douro, Peso da Régua, o Seminário “A Bioética, o Homem e a Natureza: Douro – Um Património Mundial a Proteger”, que apostou em difundir uma consciência bioética como um dos grandes desafios do século XXI.
Neste Seminário, vários especialistas de ambas as universidades (Artur Cristóvão, Rui Cortes, Margarida Correia Marques, Walter Osswald, Joana Araújo, António Jácomo, Maria João Carneiro, Maria João Menéres e Cíntia Pinho-Reis), debateram alguns dos principais riscos a que Douro Património Mundial está sujeito em face de variadas transformações da natureza pela mão do homem, desde a problemática das barragens, à educação ambiental e à bioética na relação humana com a água.
Nas intervenções proferidas, e relativamente à região de Trás-os-Montes e Alto Douro, um pensamento fundamental ganhou forma: impõe-se cada vez mais uma reflexão bioética contínua e sistematizada, sobre a ação do Homem na natureza, fomentando um espírito de responsabilização cívica transnacional, como forma indispensável de um agir segundo os princípios de bioética, numa tentativa de minorar os impactes que a região demarcada do Douro tem sofrido. É necessário que a Bioética chegue a todos, para que todos se sintam responsáveis e preparados para enfrentar os problemas dos fenómenos globais que afetam a natureza, a economia, a cultura, isto é, a sociedade em geral.
NImp