Foto: Presidente Conselho Geral

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O balanço que faço do mandato como Presidente do Conselho Geral da UTAD, prestes a terminar, é positivo, desde logo pela cooperação leal que recebi de todos os membros do Conselho.

Tudo começou com a aprovação, por unanimidade, do Plano Estratégico. A ampla discussão a que o documento foi sujeito, através de um processo iterativo que serviu de base metodológica à sua preparação, foi a maior garantia que não estávamos perante um documento fechado à evolução dos múltiplos fatores internos e externos à Universidade.

Nesse Plano houve uma ideia sobre o que se queria para a Universidade nos contextos regional, nacional e internacional e houve também a consciência clara de que iria ser executado num tempo em que as facilidades seriam muito poucas, ou mesmo inexistentes, e em que muitas vezes a luta iria ser travada pela causa da sobrevivência.

O Plano Estratégico foi o instrumento que ajudou a forjar um sentimento de coesão, pilar essencial para ultrapassar as dificuldades que a Universidade teve de enfrentar e que permitiu a obtenção de múltiplos compromissos numa cadência de reformas efetuadas a ritmo avassalador.

Durante estes quatro anos, para além das muitas modificações e do forte investimento que tiveram lugar a nível interno, a UTAD ganhou prestígio aos níveis nacional, regional e internacional. A nível regional, destaco a Carta de Compromisso para o Desenvolvimento de Trás os Montes e Alto Douro. A nível regional, deu-se um passo de gigante através da institucionalização do processo de cooperação com as Universidades do Porto e do Minho, que de forma solene se comprometeram a trabalhar em conjunto em diversos temas e domínios. E, pelo impacte e ambição, destaco a nível internacional a criação da estrutura de investigação e de transferência de conhecimento vocacionada para o sector, designada de Centro de Excelência da Vinha e do Vinho, situado no Parque de Ciência e Tecnologia – Regia-Douro Park.

Soube bem ouvir da parte de diversas entidades, das quais destaco o Governo e o Presidente da República, palavras de reconhecimento e incentivo.

Sobre o futuro da UTAD, diria que muita coisa vai depender da permanência do espirito reformador evidenciado nos últimos quatro anos.

Novembro de 2016
José Albino da Silva Peneda