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O cascarão e a pele da amêndoa podem vir a ser utilizados nas indústrias cosmética e farmacêutica, devido às propriedades antibacterianas.

A conclusão é da tese de doutoramento de Iva Prgomet, de nacionalidade croata, no âmbito do programa Agrichains do CITAB/UTAD.

A escolha deste produto para a investigação teve como objetivo procurar valor acrescentado de produtos com “elevado valor económico na região de Trás-os-Montes e alto Douro”.

Ana Barros, docente da UTAD, diretora do CITAB, e orientadora deste estudo, revelou que “os cascarões e a película têm uma atividade antibacteriana muito acentuada contra estirpes bacterianas que são potencialmente patogénicas e resistentes a múltiplos fármacos”.

Apesar de os resultados obtidos nesta investigação terem sido considerados “bons”, há ainda um “longo caminho a percorrer” até chegarem ao mercado. No entanto, este poderá ser o inicio de um “trabalho conjunto entre a Universidade e estas indústrias para um novo produto no mercado tendo como base um produto de enorme valor”, afirma Ana Barros

Segundo a agência Lusa,  em 2019 a produção de amêndoa em Portugal foi de cerca 30 mil toneladas.