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Mostrar o que não é possível ver a olho nu é o desafio da exposição “Micromundo das Rochas e Minerais”, uma proposta que o Museu de Geologia da UTAD leva ao Centro de Ciência Viva de Bragança.

Ao microscópio petrográfico, os visitantes podem ver a textura, as cores e as formas de alguns minerais e rochas, com particular destaque para a diversidade geológica da região de Bragança.

“Na exposição, é ainda possível ver as várias aplicações dos minerais em produtos do dia-a-dia, como, por exemplo, o talco que em Portugal só existe nesta região”, refere a diretora do Museu de Geologia da UTAD, Elisa Preto.

A mostra “Micromundo das Rochas e Minerais” inclui fotografias ampliadas das texturas coloridas que se escondem no interior das rochas.

“Estamos no ex-libris da geologia portuguesa, que são os maciços de Bragança e de Morais, com rochas raras e singulares como por exemplo os serpentinitos de Donai, que, apesar de não haver atualmente exploração, são a rocha ornamental portuguesa mais cara”, sublinha.

A exposição “Micromundo das Rochas e Minerais”, que cruza fotografia, pintura e poesia, está patente no Centro de Ciência Viva de Bragança até 31 julho de 2022.

Concebida pelo Museu de Geologia da UTAD em 2013, a exposição “Micromundo das Rochas e Minerais” já passou por Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, Argozelo e, agora, Bragança.

“Esta exposição mostra que a beleza destes materiais pode passar pelo recurso a filtros utilizados na observação microscópica, o que permitiu aos nossos colaboradores Tito Azevedo e Márcio Silva obter quadros decorativos com microfotografias coloridas e pinturas abstratas, que são verdadeiras peças de arte”, conclui Elisa Preto Gomes.

 

Texto: Patrícia Posse

Fotografia: Direitos Reservados