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Traçar uma visão prospetiva dos territórios é o mais recente desafio que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), através do seu Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), vai lançar, ao longo dos próximos meses, a um conjunto de personalidades, investigadores e à própria sociedade civil. O ciclo “Territory Talks – Conversas sobre o(s) Futuro(s) do(s) território(s)” arranca a 14 de junho, em formato online, gratuito e com transmissão em streaming.

O território como um dos epicentros do futuro projetado pelo “Foresight Portugal 2030” é o mote do primeiro webinar. Será pela voz do seu coordenador – o economista José Félix Ribeiro – que serão aprofundadas as conclusões sobre o território nos cenários desenhados pelo “Foresight Portugal 2030”. Num primeiro cenário, destaca-se a prevalência das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Num segundo cenário, haverá um papel dinamizador das cidades de média dimensão, enquanto o terceiro procura trazer mais-valia ambiental e histórica às zonas de baixa densidade populacional, tornando o território mais atrativo para novos visitantes, residentes e atividades.

O webinar “Foresight Portugal 2030: o território entra e conta?” decorrerá entre as 18 e as 19h, com moderação dos investigadores do CETRAD, Lívia Madureira e Luís Ramos. Esta será a primeira sessão descentralizada do “Foresight Portugal 2030”, depois de ter sido apresentado em fevereiro em Lisboa. Este estudo da Fundação Calouste Gulbenkian contou ainda com o contributo de Miguel Poiares Maduro, presidente do Conselho Geral da UTAD.

Até meados de 2023, haverá mais uma dezena de “Territory Talks – Conversas sobre o(s) Futuro(s) do(s) território(s)”. A próxima está agendada para 12 de julho, antecipando como será o futuro de Portugal com o impacto das alterações climáticas.

Organizadas no âmbito do 20º aniversário do CETRAD, as “Territory Talks – Conversas sobre o(s) Futuro(s) do(s) território(s)” serão um contributo para imaginar e/ou (re)pensar o lugar que os territórios podem e devem ocupar na construção de um cenário prospetivo, desejável e possível para Portugal, à luz dos grandes desafios societais, ambientais e tecnológicos do século XXI (a crise climática e a transição energética, o uso eficiente de recursos e a conservação da biodiversidade, a crise demográfica e a renovação geracional, a transformação digital da sociedade e da economia, a reconfiguração do modelo de globalização e a reindustrialização, entre outros).

 

Texto: Patrícia Posse