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Workshop e reunião de debate, na UTAD, a 27 Junho

Ideia para discussão:

Inovar para acelerar a transição climática e a” economia Net Zero” numa era crescentemente digital, incluindo mecanismos de “financiamento verde” (i.e., “Green financing”) e de evolução do quadro regulatório, juntamente com formas emergentes para a gestão do território, das paisagens e do mapeamento do carbono baseado em dados e monitoramento sustentável do uso da terra.

 

Tendo por base sistemas de informação por satélite integrados com dados e modelação biofísica, atmosférica e dos solos, pretende-se lançar projetos piloto para mapear dinamicamente algumas regiões (“incluindo o Vale do Douro”) e, em particular, estruturas florestais, cargas de combustível vegetal ao nível individual da planta, bem como os níveis do “stock” e a capacidade de sequestro de de carbono em diferentes regiões e em função das suas caraterísticas naturais, económicas, financeiras, regulatórias e sociais.

 

Racional para discussão:

Vivemos com Carbono, precisamos e produzimos Carbono na maioria das nossas atividades diárias e alcançar a situação ideal de “Net Zero” significa mudar. Significa mudar as nossas rotinas diárias e hábitos de trabalho, bem como nossas cidades, transportes, agricultura e indústria de forma a alcançar um equilíbrio entre o carbono emitido para a atmosfera e o carbono removido da atmosfera. Esse equilíbrio – ou zero líquido (“Net Zero”) – acontecerá quando a quantidade de carbono que adicionamos à atmosfera não for maior do que a quantidade removida.

Para atingir o “Net Zero”, as emissões das habitações e cidades, transportes, agricultura e indústria precisarão de ser significativamente reduzidas nas próximas décadas, juntamente com a supressão de incêndios florestais, enquanto outras atividades, como a aviação, exigirão investimentos adicionais mais longos e consideravelmente maiores. Durante esse processo de mudança nas próximas décadas, as emissões ‘residuais’ precisarão de ser removidas da atmosfera: seja mudando a forma como usamos e gerimos nossa terra para que ela possa absorver mais dióxido de carbono, ou sendo extraídas diretamente por meio de tecnologias conhecidas como “captura de carbono, uso e armazenamento”.

Para que essa mudança aconteça, precisamos de compreender melhor a “Agência Humana” e nossos comportamentos coletivos emergentes, de forma a garantir a sustentabilidade de nossas populações e desenvolver os incentivos necessários (fiscais, económicos, sociais, culturais e científicos), para fomentar e acelerar o processo de mudança para “Net Zero” numa era cada vez mais digital. E isso requer a governança de quantidades complexas e massivas de dados e suas sinergias (ou seja, de “ecologias de dados”), incluindo novos dados baseados da Terra obtidos por satélite, juntamente com o conhecimento e a inovação necessários para melhorar a gestão do uso da terra.

Programa


9h30 Parte 1: os desafios e oportunidades científicas, tecnológicas e de políticas públicas e estratégias privadas, incluindo de regulação dos mercadosRecepção dos investigadores
10 h Apresentação da proposta de projeto
António Fontainhas (UTAD)
Manuel Heitor e Ramiro Neves (IST)
10 h 30 Discussão
Convidados:
Tiago Oliveira, AGIF
Ricardo Conde, PT Space
António Cunha, CCDR Norte
Isabel Ferreira, SEVR

12 h Intervalo ALMOÇO

14 h Parte 2: os desafios e oportunidades empresariais e de valorização económica, face às expectativas de regulação dos mercados e às oportunidades de financiamento

Recepção dos empresários
14h 30  Apresentação da proposta de projeto
António Fontainhas (UTAD)
Manuel Heitor e Ramiro Neves
15 h Discussão
Convidados:
Artur Santos Silva (Fundação LA Caixa)
Tiago Oliveira, AGIF
António Cunha, CCDR Norte
Pedro Tavares, SEJ

16h30 FINAL dos trabalhos