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Inovar para acelerar a transição climática e a” economia Net Zero”, numa era crescentemente digital, incluindo mecanismos de “financiamento verde”, constitui o grande desafio do nosso tempo e que deu o mote a um workshop na UTAD, no dia 27 de junho, subordinado ao tema «Douro Net Zero: Mudar para “Net Zero” – uma sociedade e economia neutras em Carbono: desafios e oportunidades para o Vale do Douro», que juntou investigadores e empresários de vários ramos de atividade. A Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, assim como o ex-Ministro doa Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, contavam-se entre as personalidades que marcaram presença.

Tendo por base sistemas de informação por satélite integrados com dados e modelação biofísica, atmosférica e dos solos, o desafio é lançar projetos piloto para mapear dinamicamente algumas regiões (“incluindo o Vale do Douro”) e, em particular, estruturas florestais, cargas de combustível vegetal ao nível individual da planta, bem como os níveis do “stock” e a capacidade de sequestro de carbono em diferentes regiões e em função das suas características naturais, económicas, financeiras, regulatórias e sociais.

A Secretária de Estado salientou a necessidade de orientar “as nossas estratégias para os desafios da transição digital e da transição ecológica, sem esquecer o desafio demográfico”, utilizando as “ferramentas digitais, nomeadamente a inteligência artificial, a gestão de dados, a sensorização, as coordenações remotas”. Importa – realçou também Isabel Ferreira – assegurar a “monitorização dos níveis de carbono, quer no tempo, quer no espaço, para que possamos depois tomar decisões com base em critérios objetivos e que permitam ter uma fotografia real do que acontece nos territórios”.