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Do campus da UTAD para os jardins botânicos do Mundo

A rede de embaixadores Alumni UTAD foi lançada no 37º aniversário da UTAD e, com ela, germinará uma semente de sustentabilidade ambiental. Localizada num dos maiores Jardins Botânicos da Europa, a UTAD entregou a cada embaixador uma semente recolhida no seu campus para que possam crescer nos jardins botânicos dos respetivos países.

A Abderrazzak Ait Bassou recebeu uma semente de pinheiro-manso (Pinus pinea L.), porque a sua área de distribuição natural engloba toda a região mediterrânica, desde a Península Ibérica até ao Próximo Oriente. Embora não seja atualmente uma madeira muito utilizada na construção naval, continua a ser preferida nos pequenos estaleiros artesanais e, por isso, tem esse simbolismo de atravessar o Atlântico para chegar a Marrocos.

Jorge Sousa levou uma semente de vidoeiro (Betula pubescens var. glabrata Wahlenb.), porque esta bétula resiste a frios invernais intensos, ventos, geadas e nevadas. É uma espécie pioneira e melhoradora dos solos para que a Irlanda possa ser também terreno fértil desta rede de embaixadores Alumni UTAD.

Mateusz Wyrzykowski recebeu uma semente de Bordo (Acer pseudoplatanus L.), sendo uma madeira muito procurada para marcenaria e tornearia, instrumentos de corda e fabrico de objetos diversos. Com uma longevidade superior a 150 anos, esta semente garantirá a marca da UTAD na Polónia.

Até Cabo Verde, viajará a semente de um cipreste (Cupressus sempervirens L.), que foi entregue em mãos a Virgílio Alves. É uma das espécies típicas da região mediterrânica, encontrando-se em bioclimas mediterrânicos, semiáridos ou sub-húmidos. De crescimento lento, esta madeira apresenta boa qualidade e é utilizada com fins de proteção, as mesmas características que estão na génese da rede de embaixadores: apostar no crescimento sustentado desta ligação para a vida entre a UTAD e os seus embaixadores Alumni.

Texto: Patrícia Posse