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É já amanhã, 15, que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) recebe o primeiro ‘open day’ do Laboratório Associado Inov4Agro. Valorização e sustentabilidade das cadeias de valor agrárias da região Norte será o tema dominante.

“O Inov4Agro Open Day pretende demonstrar as competências existentes nas suas duas unidades âncora, designadamente na sua aplicação às cadeias de valor agrárias mais relevantes na região Norte de Portugal, reforçando o papel de liderança deste Laboratório Associado na capacitação e transferência de conhecimento para os diversos agentes socioeconómicos e decisores que atuam no nosso território”, refere o coordenador do Inov4Agro na UTAD, João Santos.

Os trabalhos têm-se centrado na identificação dos principais desafios e das oportunidades de investigação e colaboração nas áreas da vinha e do vinho, do olival e do azeite, do castanheiro e da castanha, da fruticultura, da horticultura e dos pequenos frutos, das plantas aromáticas e medicinais, produtos apícolas e cogumelos, das áreas naturais, da biodiversidade e da floresta.

No ‘Inov4Agro Open Day’, que terá lugar no auditório de Geociências, serão apresentados os resultados obtidos pelos diferentes grupos de trabalho, com o objetivo de fortalecer a transferência de conhecimento e a capacitação dos respetivos agentes socioeconómicos.

De entrada livre, este ‘Open Day’ vai permitir identificar sinergias entre o Inov4Agro e stakeholders, potenciando a sustentabilidade a médio e longo-prazo das atividades de investigação ao serviço da valorização e da sustentabilidade das cadeias de valor agrário e da economia nacional.

UTAD lidera Inov4Agro

Além do laboratório associado AL4AnimalS, a UTAD lidera o Inov4Agro, focado na promoção da agricultura inteligente, na adaptação às mudanças climáticas e na otimização de recursos endógenos. Resultante do consórcio liderado pelo Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) e o Centro de Investigação em Produção Agroalimentar Sustentável (GreenUPorto), o Inov4Agro dispõe de cerca de 650 mil euros anuais para, até 2025, apoiar a transição do sector agrícola para a sustentabilidade. Os investigadores têm desenvolvido os seus trabalhos em temas como eficiência no uso de recursos e qualidade dos produtos produzidos, recursos hídricos, saúde dos solos e alimentação, sistemas de produção alimentares locais e desenvolvimento tecnológico e inovação. Em 2021, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) aprovou a criação de 40 laboratórios associados, com um financiamento anual total estimado em 77 milhões de euros, por um período de cinco anos.

Texto: Patrícia Posse