Foto performance no FITAP

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A décima edição do Festival Internacional de Teatro e Artes Performativas (FITAP) promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) reúne mais de 100 atividades em 6 países lusófonos: Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O evento será um palco de celebração da riqueza e diversidade da cultura lusófona, com espetáculos, palestras, workshops e projetos especiais que envolveram alunos, ex-alunos, artistas e instituições de diversos países.

O reitor da UTAD, Emídio Gomes, sublinhou a importância do FITAP como um projeto que reflete o compromisso da universidade com a cultura lusófona: “O FITAP é um projeto muito acarinhado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e reflete o nosso interesse pela cultura lusófona, nas diversas geografias que compõem o nosso espaço comum de língua. Na UTAD vemos a arte como elemento agregador dentro da nossa comunidade estudantil com 55 nacionalidades.”

A presença internacional do FITAP é acompanhada nos diversos países por personalidades das artes cujo trajeto académico, profissional ou cultural se cruzou com a UTAD. O professor brasileiro na Universidade Federal do Rio Grade do Norte, Danilo Guanais, por exemplo, apresenta o resultado de três anos de investigação musical com composições de estreia mundial apresentadas e inspiradas na região do Douro e na UTAD. No Instituto Pernambuco, o projeto lusófono “Brasilidades” junta professores, alunos e ex-alunos da UTAD, culminando num concerto “Guitarra Latina” com Éwerson Carvalho. Já em São Luís do Maranhão, decorre o “UFMA Jazz Brasil”, coordenado por Marco Aurélio Silva, professor da Universidade Federal do Maranhão e com doutoramento em Ciências da Educação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

“O trabalho desenvolvido pelo professor Levi Leonido e por centenas de pessoas não só em Portugal, mas em Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, permitiu-nos ter, nesta 10.ª edição do FITAP, uma abrangência de talentos profissionais e amadores no espaço da lusofonia que muito nos orgulha”, frisou o reitor da UTAD.

Um dos pontos altos do festival será o espetáculo “A Mutxadu ya Zaca” (“O Casamento do Zacarias”) da Universidade Metodista de Moçambique, onde se espera reunir centenas de pessoas em Cambine.

Em Angola, o festival propõe um ensaio aberto com a Orquestra Sinfónica de Angola, coordenado por Francisco Jacucha Kimbanda, professor na Universidade Agostinho Neto e ex-aluno de doutorando em Ciências da Educação na UTAD.

O FITAP encerrará no dia 30 de junho com workshops de dança em Portugal e o espetáculo “Mar Finito”, no Centro Cultural de Mindelo, em Cabo Verde, uma performance coordenada por Márcia Brito e por José Pinto, diretor da TXON-Poesia – Associação Cultural e Artística e antigo aluno de psicologia na UTAD.

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