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A Aprendizagem ao Longo da Vida na era da Inteligência Artificial (IA) é o mote da 11ª edição do Encontro de Instituições e Unidades de eLearning do Ensino Superior (eL@IES 2023), que acontece hoje, 15, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Com mais de 170 participantes nacionais e internacionais (sobretudo da América Latina e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP), o evento contará com a presença da diretora do “Centre for Skills” da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), El Iza Mohamedou.

“O eL@IES 2023 possibilitará aos participantes contactarem com diferentes testemunhos de especialistas, bem como a partilha de experiências e de boas práticas, a identificação de necessidades e ambições conjuntas que possam resultar no estabelecimento de colaborações”, afirma o pró-reitor para a Inovação Pedagógica da UTAD, José Paulo Cravino.

De acordo com o relatório da OCDE “Artificial Intelligence and the Labour Market”, estima-se que cerca de 25% dos empregos são profissões com alto risco de automatização pela IA a curto-prazo, sendo que em Portugal, o valor é de aproximadamente 30%. Por isso, e em pleno Ano Europeu das Competências, importa promover e desenvolver competências (pensamento crítico, criatividade, comunicação, colaboração), que sejam apoiadas no uso da IA. “Este trabalho é fundamental para garantir que esta transição se faça de forma inclusiva e centrada no humano”, sublinha José Paulo Cravino.

“Bridging the Skills Gap: AI’s Role in Lifelong Learning” será o tema abordado por El Iza Mohamedou, a que se seguirão oradores da Microsoft Portugal, da Universidade do Minho, da NOVA IMS – Information Management School, da NOVA SBE, da Universidade Aberta e do INESC TEC. O eL@IES 2023 terá lugar no auditório de Ciências Florestais, a partir das 9h45.

“A realização do eL@IES 2023 na UTAD reflete o compromisso da instituição com a Aprendizagem ao Longo da Vida e o seu empenho no desenvolvimento de oferta formativa mais flexível e inclusiva, destinada à população adulta, e suportada nas tecnologias emergentes de IA”, conclui o pró-reitor para a Inovação Pedagógica.

Texto: Patrícia Posse