Partilhe

[Imprimir]

O evento integrou também as III jornadas do projeto INTERACT.

Realizou-se nos dias 17 e 18 de maio, na UTAD, o Simpósio Internacional de Águas, Solos e Geotecnologias. Este evento integrou as III Jornadas INTERACT (Integrative Research in Environment, Agro-Chains and Technology), projeto que tem uma equipa de equipa de 80 investigadores e dividido em três linhas de investigação: Inovação para Cadeias Agroalimentares Sustentáveis (ISAC); Bioeconomia e Sustentabilidade (BEST) e Viticultura Sustentável e Produção de Vinho (VitalyWine). A entrada é livre a todos os interessados.

No dia 17 de maio, evento decorreu na Aula Magna com as intervenções do reitor da UTAD e de Ana Barros, diretora do CITAB, Centro de Investigação que representa o núcleo de investigação do projeto, e de três oradores de universidades brasileiras. Durante a tarde, o evento continuou no auditório do complexo laboratorial da UTAD com 11 intervenções dos investigadores/bolseiros do projeto e dois oradores convidados M. Conceição Santos da Universidade do Porto e Tim Hogg, Diretor da Plataforma da Vinha e do Vinho. O segundo dia decorreu no mesmo auditório com 32 intervenções orais, no âmbito das linhas de investigação do projeto (ISAC, BEST, VITALITYWINE). Os oradores convidados são Lívia Madureira e João Coutinho, ambos da UTAD.

O Projeto INTERACT integra múltiplos processos de produção agroflorestal e zootécnica da Região Norte de Portugal tem ainda em conta os fatores ambientais, como as alterações climáticas, para manter a sustentabilidade das culturas. Pretende determinar as oportunidades e o potencial produtivo com base na economia local, particularmente no domínio dos recursos agroalimentares assentes na produção animal (carne e leite), vegetais, frutas, azeitonas, nozes, vinho, floresta e flora nativa, e plantas medicinais. Procura, igualmente, um incremento tecnológico da região, através do desenvolvimento e difusão de inovação e know-how para aumentar a sua competitividade com o aumento da eficiência dos processos produtivos e do valor acrescentado, não esquecendo a manutenção da sustentabilidade dos ecossistemas, o que implica a utilização de tecnologias ambientalmente amigáveis.

Financiado pelo Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica e fundos FEDER, este projeto iniciou-se em maio de 2016, com duração de 3 anos. O investimento elegível é de mais de quatro milhões de euros.